terça-feira, 25 de novembro de 2014

A flâmula do porvir



Um salto no infinito, incontáveis muralhas não podem impedir o sol; uma flâmula de dor e cacofonia insólita e fugaz.

Nada é como deveria ser, nada nunca será.

Um sentimento que amalgama medo e esperança, uma sensação que não sei explicar.

A vida sempre toma o que quer, e sempre nos dá o que não podemos discernir, mas sei que o que ela nos dá é o que precisamos para crescer.

Sedes gigantes, sedes famintos de conhecimento e sentimentos, tudo que puderes viver viva, pois o hoje é a promessa do ontem e muitas vezes é mais do que podemos ter.
Tudo passa tão rápido que nossos olhos não conseguem perceber, e quando não vemos perdemos coisas grandiosas.
Olhos de águia sempre, pés ligeiros e mente aberta; tudo é muito mais do que nos acostumamos a perceber, pois percepção é tudo e nada é o nada.



POR MÁRCIO FERREIRA DOS SANTOS

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