terça-feira, 25 de novembro de 2014

A flâmula do porvir



Um salto no infinito, incontáveis muralhas não podem impedir o sol; uma flâmula de dor e cacofonia insólita e fugaz.

Nada é como deveria ser, nada nunca será.

Um sentimento que amalgama medo e esperança, uma sensação que não sei explicar.

A vida sempre toma o que quer, e sempre nos dá o que não podemos discernir, mas sei que o que ela nos dá é o que precisamos para crescer.

Sedes gigantes, sedes famintos de conhecimento e sentimentos, tudo que puderes viver viva, pois o hoje é a promessa do ontem e muitas vezes é mais do que podemos ter.
Tudo passa tão rápido que nossos olhos não conseguem perceber, e quando não vemos perdemos coisas grandiosas.
Olhos de águia sempre, pés ligeiros e mente aberta; tudo é muito mais do que nos acostumamos a perceber, pois percepção é tudo e nada é o nada.



POR MÁRCIO FERREIRA DOS SANTOS

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Jamais uma árvore com galhos secos.

Só nos tornamos plenos e verdadeiramente felizes quando conseguimos externar o que há de melhor em nós por meio de amor e carinho. A música, a poesia, a fotográfia, a pintura e tantos outras expressões nos possibilitam demonstrar isso de forma artística. Todos somos artistas de alguma forma, o que não podemos ser é uma árvore com galhos secos que não oferecem sombra nem alimento. Seria um grande desperdício de potencial e de forma alguma dignificaria a nossa existência. Todo ser humano é valoroso, não importa o que digam, devemos buscar em nosso âmago o dom que existe em nós e então ofertá-lo aos outros como uma semente que germina e completa o vazio de viver.

Por Márcio Ferreira